14 novembro 2009

Livro da tese é lançado pelo Labcom


"Redefinindo os gêneros jornalísticos: Proposta de novos critérios de classificação" é o título do livro baseado na minha tese de doutorado defendida em agosto de 2008 no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas (FACOM - UFBA). Lançado pelo Laboratório de Comunicação On-line (Labcom) do Departamento de Comunicação e Artes da Universidade da Beira Interior (Portugal), o livro está disponível para download no site Livros Labcom.

A pesquisa teve a orientação de Giovandro Ferreira e co-orientação do professor Jean-Michel Utard, Université Robert Schuman (Strarsbourg), além de financiamento do Brasil pela agência Capes.

Esperamos  ter trazido uma contribuição para a área do jornalismo e desejamos boa leitura.


Sinopse

Aprender a fazer jornalismo é aprender a produzir gêneros jornalísticos. O conhecimento mais profundo dos elementos que constituem os tipos mais frequentes de composições discursivas da atividade jornalística pode implicar em maior conhecimento sobre a própria prática. Isso significa conhecimento sobre as competências empregadas para a realização da atividade, desde a produção à publicação do produto.
Com as novas mídias, surgem novos formatos, se hibridizam, se embaralham os gêneros. A noção de gênero entra, mais uma vez, em cheque. Por isso mesmo passa a ser vista com mais atenção. Alguns gêneros podem acabar, outros podem aparecer. Alguns se transformam, outros se mantêm. Com as novas mídias, as práticas discursivas passam a experimentar e produzir novos formatos, que podem se instituir ou não em novos gêneros.


Índice

1 Introdução

I A noção de gênero
1 Da essência à forma: o olhar da literatura
2 Dos estudos linguísticos à chegada na comunicação
3 O domínio do funcionalismo: das funções no jornalismo impresso às propriedades da mídia no jornalismo digital

II Quadro Teórico
1 Intersecções: pragmática da comunicação e análise do discurso
2 O ato comunicativo: da pragmática à análise do discurso
3 A pragmática integrada e a teoria dos topoï

III Critérios de definição de gênero jornalístico
1 As lógicas enunciativas da FDJ
2 A equação da interpretação e sua força argumentativa
3 Jogos da identidade discursiva na FDJ
4 Potencialidades do mídium

IV Conclusões
Por uma outra classificação
Referências bibliográficas
Anexos
A Exemplos
B Entrevistas

369 páginas

5 comentários:

Heleno Nazário 14:20  

Lia, pelo que acompanhei das anotações do teu blog, posso dizer que a expectativa é grande. Tenho planos de iniciar uma pesquisa na área da narratividade no webjornalismo, e o teu trabalho com certeza será fonte de conhecimento e indagações proveitosas.

Unknown 12:49  

Obrigada. Qualquer comentário, sugestão, provocação, é só enviar um email.

Lost inside myself 12:35  

Olá Lia,
Sou prof. do curso de Jornalismo em Cascavel-PR. Este semestre vou ministrar a disciplina "Gêneros Jornalísticos" e, pesquisando o assunto, acabei encontrando seu site. Achei a proposta da tese muito interessante, tendo em vista as divergências quanto à classificação dos gêneros. A classificação que alguns autores adotam não "bate" quanto confrontamos com a concepção bakhtiniana de gênero - o que revela a necessidade de se pensar o assunto. Quem sabe podemos trocar algumas ideias... Parabéns pelo trabalho.

Unknown 12:55  

Olá Franciele,
sem dúvida! podemos trocar...me envie um email. Não tenho seu.
Um abraço

Laís Sousa 19:26  

Professora, muito bom saber que vou ter a senhora, com enorme experiência pra me orientar virtualmente também! Se fosse possível segui-la, seguiria o site/blog.
http://fugacomlais.blogspot.com/
meu blog...será muito importante ter tua opinião.

Site dedicado ao estudo dos gêneros jornalísticos. Criado durante nossa tese de doutorado, 2005. Esse novo layout abre um novo ciclo de estudo, pesquisa, descobertas sobre esse tema tão caro à prática jornalística e ao conhecimento sobre o jornalismo.

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